quinta-feira, 6 de junho de 2013

O Projeto...

  Na estratégia, denominada de Iniciativa 20-20-20, foram estabelecidas várias metas para o ano 2020:

  • Redução de 20% na utilização de energia primária através do aumento de eficiência energética.
  • Redução de, pelo menos, 20% na emissão de GEE em relação às emissões de 1990;
  • 20% da energia consumida na União Europeia deverá provir de energias renováveis;

   A Ominienergia Esaof pretende contribuir para o alcance destas metas, tornando-a mais eficiente energeticamente, através da substituição gradual das suas lâmpadas fluorescentes por LED e pela integração de um sistema de minigeração de energia fotovoltaica, tornando-a, assim, mais sustentável em termos energéticos. Tornar-se-ia, desta forma, uma escola protetora de Gaia, contribuindo para a redução da pegada de carbono, a redução gradual do mercúrio e fósforo e transformando-se numa oportunidade para solucionar o problema do amianto existente nas coberturas de fibrocimento, através da sua substituição.

Pela necessidade da diminuição de GEE emitidos pelas centrais termoeléctricas e pela convenção Minamata, que estabeleceu o banimento do mercúrio, especialmente contido nas lâmpadas fluorescentes e usadas na ESAOF, levou-nos ao estudo da possibilidade da sua eventual substituição por lâmpadas LED. Impunha-se, contudo, uma avaliação uma vez que as LED são ainda muito caras. O estudo começou pela monitorização de lâmpadas acesas em todas as salas, tendo-se concluído que são as salas de aula que mais consumo têm. Fez-se um levantamento de tipos e preços de lâmpadas LED de fornecedores locais e da net. Estas medidas farão com que o consumo energético e custo monetário diminuíam. O preço final a pagar pela conta da luz poderá ser diminuído por uma nova atuação na política económica do governo.

   Fez-se o estudo da minigeração utilizada pela Parque Escolar, tendo-se concluído que a energia solar será a única aconselhável para ser utilizada na ESAOF. A empresa SolarProject concedeu-nos uma entrevista, no dia 21 de maio, na qual apresentou duas propostas de fornecimento e instalação de sistemas fotovoltaico: minigeração e autoconsumo, tendo como base o consumo energético da ESAOF relativo ao ano de faturação 2011-2012.

   A empresa SkinEnergy, através do Sr. Arquiteto Sousa, concedeu-nos uma entrevista no dia 13 de Abril. O revestimento de qualquer edifício é normalmente estático, de função meramente estética e de protecção. O Skinenergy criou um revestimento que tem estas funções e, simultaneamente, é capaz de produzir energia eléctrica, a partir de células fotovoltaicas incorporadas num sistema piezoelétrico. Gera, assim, energia eléctrica durante 24h.

   O preço e produção de energia são semelhantes aos painéis fotovoltaicos da SolarProject. Esta empresa, interrogada sobre este projeto, achou-o brilhante; assim, concluímos que embora a SkinEnergy esteja em fase de estudo e patenteamento dos seus materiais, poderá ser a solução energética mais adequada, uma vez que produz energia durante 24h e, assim, o próprio painel poderá ser pago muito mais rapidamente. Uma vez que as coberturas da nossa escola são de fibrocimento e contendo amianto, estas poderiam ser substituídas pelo revestimento da Skinenergy.

   Concluímos no final do projecto que a ESAOF se tornará mais amiga do ambiente, mais eficiente em termos energéticos e economicamente sustentável.


   Este Projeto foi transformado em vídeo e concorreu a nível nacional e internacional na categoria  Eco-repórter da energia, no âmbito do projeto Eco-Escolas.





   A todos aqueles que contribuíram para a realização do nosso projecto o nosso obrigado.




A coordenadora do projeto Omnienergia ESAOF

Dulce Fernandes Rodrigues Carvalho

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O fantasma do amianto, um mal invisível


 Na relação de produtos perigosos classificados pela ONU, o   amianto branco (crisotila, actinólito, antofilita, tremolita),com o número 2590 é das substâncias mais perigosas  com classe de risco 9. O amianto, também conhecido como asbesto, é uma designação comercial genérica para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural e utilizados em vários produtos comerciais. Trata-se de um material com grande flexibilidade e resistências tênsil, química, térmica e elétrica muito elevadas e que além disso pode ser tecido.


  O amianto é constituído por feixes de fibras. Estes feixes, por seu lado, são constituídos por fibras extremamente finas e longas facilmente separáveis umas das outras com tendência a produzir um pó de partículas muito pequenas que flutuam no ar e aderem às roupas. As fibras podem ser facilmente inaladas ou engolidas podendo causar graves problemas de saúde.

Entrevista à Solar Project-Soluções Energéticas

 O Sr. Diretor Comercial, Nuno Silva e  Sr. Engenheiro Francisco Serrano, da empresa SolarProject-Soluções Energéticas, concederam-nos  uma entrevista, na qual nos apresentaram a sua empresa, assim como duas propostas de fornecimento e instalação de sistemas fotovoltaicos: minigeração e autoconsumo, para a ESAOF.
   No final da entrevista a OmniEnergia ESAOF apresentou-lhes o projeto Skinenergy com o intuito de procurar a sua avaliação.





Entrevista à Skinenergy

A Omnienergia ESAOF entrevistou o Sr. Arquiteto Ricardo Sousa, mentor do projeto SkinEnergy e colocou-lhe as seguintes questões:



1.    Sem revelar os segredos científicos da Skinenergy pode dizer-nos em que consiste o seu projeto e qual o seu princípio de funcionamento?

2.     Um produto quando é lançado no mercado procura ser competitivo. O Skinenergy vem competir directamente com os painéis fotovoltaicos atuais?
3.    Assim, qual o preço/(m2)?  Qual a sua eficiência energética?

4.    Se  a vosso projeto possibilita a conversão da luz em energia eléctrica durante 24h/ dia, durante 365 dias, o retorno do seu investimento pode levar menos tempo que um painel fotovoltaico comum?

5.     O Skinenergy é um projeto de inspiração arquitectónica e simultaneamente  um projeto de física. Que parcerias científicas estão por detrás deste projeto?

6.     O Skinenergy já foi publicado nalguma revista científica?

7.    Qual a durabilidade do equipamento?

8.    O desenvolvimento do Skinenergy foi um projeto muito caro? Que apoios financeiros teve?

9.    A partir de quando o Skinenergy vai poder ser comercializado?

10. O Skinenergy já foi patenteado?

11. Segundo a EDP, 5% da energia eléctrica produzida provém das energias renováveis. Contudo, apenas cerca cinco por cento provém da energia fotovoltaica. Acha que o seu projeto pode incrementar esta percentagem, na medida em que é um projeto tão inovador?

12. A energia fotovoltaica tem apresentado protótipos de carros solares, barcos e até aviões. A Skinenergy já projetou alguma destas aplicabilidades?

13.  A Skinenergy recebeu um prémio. Qual foi esse prémio e qual a mais valia para a vossa empresa?

14. A Skinenergy é um projeto da humanidade?